"... ohhh luar clareia
... ohhh deixa clarear"
Eu tinha um amigo, ( se não morreu ainda é meu amigo) que ouvia sempre um samba que continha essa letra, como samba não é minha praia não me recordo o nome de quem cantava, mais me lembro dele( Silton, meu amigo)cantando pra la e pra cá essa musica.
E com essa letra, que começo a contar de como foi a Corrida da Lua, que aconteceu no comecinho de mês, e que a principio era uma corrida em que se eu estivesse em plenas condições estaria correndo essa prova.Mais, não foi dessa vez, devido ao meu probleminha de dores nas costas, ficou pro ano que vem.
Porem, não deixei de curtir, muito pelo contrario, curti muito mais do que se estivesse correndo, ou ate se conseguisse baixar meu tempo em 5 minutos.
Pois é, dessa vez levei meu filho Rafael para curtir, e fazer parte da caminhada que se iniciaria após os corredores passarem pelo tapete de largada.Ver a emoção do pequeno Rafael, quando se deu a largada, foi algo realmente magico. a expressão no rostinho dele, era algo maravilhoso. Ele nunca tinha visto tanta gente reunida, e aquilo pra ele estava sendo o máximo.
Quando faltava umas 80 a 100 pessoas pra todos terem passado, fomos pra rua, ele estava louco pra por em pratica aquilo que fazíamos brincando, que era dar seus primeiro trote em provas oficiais.E assim foi.
Trajando um shortinho de corredor, com direito a abertura lateral, e uma camisa feita com esses panos modernos de secagem rápida, ele estava com toda pinta de corredor. E la vamos nós.
Ver meu filho, diante de mim fazendo aquilo que mais curto e perceber que ele estava ali por curtição, estava sendo um momento único, As pessoas que estavam na caminhada, abriam caminho para o " grande"corredor passar.
Não tinha quem não ficasse maravilhado com a figura de uma criança de 3 anos ali, correndo, com os olhos fixos na rua, parecia que a concentração dele iria explodir. Ao passarmos por um grupo de pessoas que estava na calçada e o viram passar, não tiveram como não aplaudir e bater palmas. A alegria dele ao perceber que era para ele aquelas palmas fez com que eu tivesse os olhos cheios de lagrimas, não sei como ele não tropeçou no orgulho do pai que corria atraz dele protegendo de algum corredor atrazado.
No final das contas, ele encarou 800 metros (é mole) e só parou por que eu achei melhor, e fiquei com medo dele ficar com as famosas dores nas pernas e perdesse o tesão das corridas.
A Lua só poderia ter sido tão maravilhosa em nos dar uma noite tão magica como essa.
E com certeza a primeira vez a gente nunca esquece
terça-feira, 11 de março de 2008
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